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Cotas para negros nos desfiles do SPFW
Um acordo assinado nesta quarta-feira (20/05/09) entre a Luminosidade, empresa responsável pelo São Paulo Fashion Week, e o Ministério Público de São Paulo coloca a questão de modelos negros na pauta dos desfiles. Segundo o acordo, a organização do SPFW irá sugerir a todas as marcas que desfilam no evento a contratação de pelo menos 10% de modelos negras, afrodescendentes ou indígenas do total do casting do desfile.
O acordo é um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pelos próximos dois anos e não interfere na escolha das profissionais pelas marcas e estilistas, mas é provável que no futuro a inclusão de cotas seja implementada."O SPFW sempre atuou e continuará atuando sem interferir na criação das coleções e desfiles, incluindo neste processo a escolha dos castings de modelos, feitos unicamente pelas marcas e estilistas participantes", explica o comunicado.Depois de matérias publicadas em veículos de comunicação de que grifes brasileiras não contratavam modelos dessas etnias, o Ministério Público instaurou investigação e, após um ano, concluiu que não existe prática de discriminação racial.
Na prática, há a possibilidade de uma grife não ter modelos negros caso a inspiração para aquela coleção não se adapte à exigência. "Não se trata de querer impor uma cota racial, mas de promover a inclusão social de afrodescendentes e indígenas nesse segmento", ressalta a promotora de Justiça Deborah Kelly Affonso.De acordo com a Luminosidade, "como uma plataforma de convergência de diversas expressões ligadas à moda, o SPFW acredita ser fundamental o apoio à inclusão social dos diversos tipos étnicos presentes na população brasileira, dentro de um processo sociocultural com reflexos históricos. Como evento de repercussão internacional, revelou várias modelos, que fazem sucesso por uma característica de nosso país: a mestiçagem, fruto de nossa diversidade, que faz do Brasil um celeiro reconhecido de belezas únicas."
O acordo é um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pelos próximos dois anos e não interfere na escolha das profissionais pelas marcas e estilistas, mas é provável que no futuro a inclusão de cotas seja implementada."O SPFW sempre atuou e continuará atuando sem interferir na criação das coleções e desfiles, incluindo neste processo a escolha dos castings de modelos, feitos unicamente pelas marcas e estilistas participantes", explica o comunicado.Depois de matérias publicadas em veículos de comunicação de que grifes brasileiras não contratavam modelos dessas etnias, o Ministério Público instaurou investigação e, após um ano, concluiu que não existe prática de discriminação racial.
Na prática, há a possibilidade de uma grife não ter modelos negros caso a inspiração para aquela coleção não se adapte à exigência. "Não se trata de querer impor uma cota racial, mas de promover a inclusão social de afrodescendentes e indígenas nesse segmento", ressalta a promotora de Justiça Deborah Kelly Affonso.De acordo com a Luminosidade, "como uma plataforma de convergência de diversas expressões ligadas à moda, o SPFW acredita ser fundamental o apoio à inclusão social dos diversos tipos étnicos presentes na população brasileira, dentro de um processo sociocultural com reflexos históricos. Como evento de repercussão internacional, revelou várias modelos, que fazem sucesso por uma característica de nosso país: a mestiçagem, fruto de nossa diversidade, que faz do Brasil um celeiro reconhecido de belezas únicas."
--: Minha opinião? Lá vai: todo e qualquer sistema de cotas baseado na etnia das pessoas, já é por si só um ato declarado de racismo. Isso gera uma separação da população em raças, obrigando legalmente as pessoas a se classificarem como branca ou negra. A impressão que eu tenho é que o cidadão negro ou índio, por exemplo, não tem capacidade suficiente para disputar dignamente uma vaga com o cidadão que “não tem cor” ou “não é índio”.
Falando sobre as cotas para ingressar o ensino superior, são as diferenças de renda, e não as questões raciais que dificultam o acesso. Já em relação ao acordo assinado pelo SPFW, não há avaliação da renda da modelo. Cada estilista ao desenhar sua coleção já tem em mente o perfil de modelo que vestirá sua criação. Isso já faz parte do processo. O que será avaliado nesse caso é a identificação da modelo com a coleção que será apresentada no desfile. Promover a inclusão social não é uma razão convincente.
A atriz Isabel Filardes citou em uma entrevista, o que expressa em poucas palavras a minha sincera opinião: “se a gente for colocar cota para tudo, onde é que vai estar a capacidade de cada um? Onde é que está o talento de cada um? (…) Eu acho que não adianta você pegar e impor, tanto para uma universidade ou um empresário”.
Lamentável...
Falando sobre as cotas para ingressar o ensino superior, são as diferenças de renda, e não as questões raciais que dificultam o acesso. Já em relação ao acordo assinado pelo SPFW, não há avaliação da renda da modelo. Cada estilista ao desenhar sua coleção já tem em mente o perfil de modelo que vestirá sua criação. Isso já faz parte do processo. O que será avaliado nesse caso é a identificação da modelo com a coleção que será apresentada no desfile. Promover a inclusão social não é uma razão convincente.
A atriz Isabel Filardes citou em uma entrevista, o que expressa em poucas palavras a minha sincera opinião: “se a gente for colocar cota para tudo, onde é que vai estar a capacidade de cada um? Onde é que está o talento de cada um? (…) Eu acho que não adianta você pegar e impor, tanto para uma universidade ou um empresário”.
Lamentável...
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2 comentários:
Oie baby...
Eu concordo com vc meu amor mas tem um porém:
Eu sou de pleno acordo com estes projetos pois o Negro Norte americano só conseguiu o espaço que possui por esses metodos. Como sempre o Brasil está a um passo atrazado, Pense comigo amiga se torna importante as cotas sendo que de contra partida haja um investimento aplicavel e tangivel de maneira que se invista nas bases educacionais e gradativamente a esse processo de investimento na base educacional vá se limitando as cotas até haver uma extinção das mesmas.
O que acha do meu projeto ? rs.
Claro nao detalhei o mesmo mas acho que é um bom caminho... vamos discutir isso juntos? Vamos fazer uma "matéria" com a galera que sofre isso diretamente? Nossos amigos, colegas e simpatizates... rs.
TE AMO.
Concordo que o Brasil esteja atrasado.
Mas não sei se esse é o caminho. Acredito que tenham outros. Sua idéia é ótima, vamos discutir sim e fazer uma super matéria!!!
Love u more...
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